Pontos de Interesse


Aquário

O Aquário da Madeira foi instalado numa réplica de um forte de invocação a São João Baptista. O forte original foi edificado em 1730, como resposta a investidas e ataques perpetrados por piratas à povoação do Porto Moniz. As ruínas do forte foram, em 1998, adquiridas pela Câmara Municipal do Porto Moniz, que restituiu o seu aspeto original, tendo por base a iconografia existente.

Inaugurado no dia 4 de Setembro de 2005 com o objetivo de preservar e dar a conhecer ao visitante a biodiversidade marinha dos mares do Arquipélago da Madeira, no Aquário da Madeira convivem mais de 90 espécies autóctones, distribuídas por 12 tanques de exposição.

Os seres vivos cativos neste Aquário contam com as águas do Arquipélago da Madeira no conjunto das zonas geográficas da sua distribuição. Mas grande parte das espécies pode ser encontrada também nas outras ilhas da Macaronésia, como os Açores, as Canárias e Cabo Verde. Parte das espécies que ocorrem nos mares da Madeira podem também ser encontradas no Mediterrâneo e, em menor quantidade, no Atlântico Este.

Preços/Horário

  • Bilhete Único Aquário: 8€
  • Bilhete normal: 7€
  • Bilhete de grupo ( a partir de 5 pessoas): 5€
  • Bilhete júnior (entre 5 e 14 anos): 4€
  • Bilhete sénior (a partir de 65 anos): 4€
  • Bilhete de grupo (A partir de 5 júniores /seniores): 3€

Aberto todos os dias entre as 10:00 e as 18:00

Mergulho

O concelho do Porto Moniz dispõe de uma experiência única na Madeira ao nível do batismo de mergulho, pois o Aquário da Madeira, numa parceria com uma empresa local Turtle Diving Center, permite a realização de mergulho mesmo não dispondo do certificado, podendo experienciar e aprender a lidar com o equipamento necessário para a pratica da modalidade.



Como Chegar




O ponto de partida do percurso que pretende efetuar encontra-se fixado no mapa abaixo. Por definição, o trajeto do mapa evidencia a rota a partir do centro da vila do Porto Moniz.

Para calcular o como chegar até o início da caminhada tendo por base outro local, basta inserir a sua localização, seguindo abaixo as indicações.






Espécies



Nome

Nome Científico

Características



Ouriço-do-mar preto



Arbacia lixula (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos, faixa de algas e entre marés. Profundidade: 0 a 50 m. Comprimento máximo: 8 cm. Alimenta-se de algas. Pode formar colónias numerosas em zonas protegidas e pouco profundas. Atividade noturna.



Seifia



Diplodus vulgaris (Geoffroy Saint-Hilaire, 1817)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 100 m geralmente aos 30 m. Comprimento máximo: 45cm. Alimenta-se de invertebrados. Maturidade sexual: 2 anos. Duas posturas por ano. Gregário. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Caboz das rochas



Gobius paganellus (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e poças de maré. Profundidade: 0 a 15 m. Comprimento máximo: 12 cm. Alimenta-se de crustáceos, moluscos vermes e posturas de outros peixes. Maturidade sexual: 3 anos. Macho cuida da postura. Atividade diurna.



Estrela-do-mar vermelha



Ophidiaster ophidianus (Lamarck, 1816)

Fundos rochosos, faixa de algas e entre marés. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 40 cm. Alimenta-se da matéria orgânica que cobre as rochas e de invertebrados. Pode formar colónias numerosas. Atividade diurna e noturna.


Caramujo


Osilinus atratus (Wood, 1828)

Entre marés. Profundidade: +1 a 1 m. Comprimento máximo: 4 cm. Alimenta-se de algas que crescem sobre as rochas. Atividade noturna e diurna.



Búzio



Stramonita haemastoma (Linnaeus, 1767)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 10 m. Comprimento máximo: 10 cm. Alimenta-se de ostras e mexilhões, lapas, cracas e percebes. Atividade noturna e diurna. Comunidades costeiras oceânicas.



Pargo



Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758)

Pradarias marinhas, fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 2 a 270 m. Comprimento máximo: 75 cm. Alimenta-se de caranguejos, moluscos e peixes. O período reprodutor tem lugar entre Janeiro e Maio. Atividade diurna.



Pargo-de-antena



Dentex gibbosus (Rafinesque, 1810)

Fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 5 a 250 m. Comprimento máximo: 100 cm. Alimenta-se de crustáceos, peixes e moluscos. Enquanto juvenis possuem um raio da barbatana dorsal muito comprido. Os machos adultos desenvolvem uma protuberância na cabeça. Atividade diurna.



Besugo



Pagellus acarne (Risso, 1827)

Pradarias marinhas, fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 3 a 380 m. Comprimento máximo: 35 cm. Alimenta-se de vermes, moluscos e pequenos crustáceos. Atividade diurna.



Bica



Pagellus erythrinus (Linnaeus, 1758)

Pradarias marinhas, fundos arenosos e profundos. Profundidade: 5 a 255 m. Comprimento máximo: 60 cm. Alimenta-se principalmente de crustáceos e poliquetas. É fêmea inicialmente, aos 3 anos (18 cm) inverte o sexo tornando-se macho. Atividade diurna.



Salema



Sarpa salpa (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 50 m. Comprimento máximo: 50 cm. Os juvenis alimentam-se de invertebrados e os adultos de algas. A reprodução tem lugar durante a Primavera e o Outono. Atividade diurna.



Dobrada



Oblada melanura (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 40 m. Comprimento máximo: 35 cm. Omnívoro, alimenta-se principalmente de invertebrados. O período reprodutor estende-se desde finais de Abril até Junho. Atividade diurna.



Rascasso



Scorpaena maderensis (Valenciennes, 1833)

Faixa de algas, cavidades e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 60 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes. Espinhos na barbatana dorsal associados a glândulas venenosas. Atividade noturna e diurna.



Estrela-do-mar verde



Marthasterias glacialis (Linnaeus, 1758)

Entre marés, faixa de algas, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo 80 cm. Alimenta-se de ouriços, moluscos e até de peixes. Atividade noturna e diurna.



Estrela dourada



Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816)

Fundos rochosos, faixa de algas entre outros. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 30 cm. Alimenta-se de invertebrados, e as maiores podem também comer ouriços-do-mar. Muito activa e desloca-se com rapidez. Atividade noturna e diurna.



Anémona-do-mar



Anemonia viridis (Forskål, 1775)

Fundos rochosos, faixa de algas e entre marés. Profundidade: +1 a 20 m. Comprimento máximo: 10 cm. Alimenta-se matéria orgânica filtrada e de animais capturados com seus tentáculos. Resistente à dessecação. Atividade noturna e diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Caboz



Ophioblennius atlanticus (Valenciennes, 1836)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 25 m. Comprimento máximo: 20 cm. Alimenta-se da camada fina de algas sobre as rochas. Os machos cuidam das posturas até à eclosão. Atividade diurna.



Caboz das poças



Parablennius parvicornis (Valenciennes, 1836)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 7 m. Comprimento máximo: 12 cm. Alimenta-se quase exclusivamente de algas. Muito resistente às alterações físicas do meio. Atividade diurna.



Boga



Boops boops (Linnaeus, 1758)

Todos os tipos de fundos. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 39 cm. Os juvenis alimentam-se de crustáceos ou moluscos, enquanto os adultos preferem algas. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Roncador



Pomadasys incisus (Bowdich, 1825)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de pequenos invertebrados que encontra na areia. Produz som ao roçar os dentes faríngicos. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Choupa



Spondyliosoma cantharus (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de algas e de pequenos invertebrados. Hermafrodita, inicialmente fêmea, depois muda de sexo para macho. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Sargo



Diplodus sargus (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 45 cm. Alimentam-se de vermes, crustáceos, equinodermes e moluscos. Hermafrodita. Gregário. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Sargo veado



Diplodus cervinus (Lowe, 1838)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 300 m. Comprimento máximo: 55 cm. Alimenta-se de algas e pequenos invertebrados. Gregário. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Ofiurídeo



Ophioderma longicauda (Bruzelius, 1805)

Fundos rochosos e faixa de algas, entre outros. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 22 cm. Alimenta-se de pequenos invertebrados e restos de animais mortos. Prefere locais pouco iluminados. Atividade noturna.



Caboz



Mauligobius maderensis (Valenciennes, 1837)

Entre marés. Profundidade: 0 a 2 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de pequenos invertebrados. É capaz de saltar de poça em poça em busca de melhores condições. Atividade diurna.



Pepino do mar



Holothuria sanctori (Delle Chiaje, 1823)

Fundos arenosos, entre marés e outros. Profundidade: 0 a 50 m. Comprimento máximo: 25 cm. Alimenta-se de detritos donde extrai a matéria orgânica. Defende-se lançando uma teia branca e pegajosa. Atividade noturna.



Abrótea



Phycis phycis (Linnaeus, 1766)

Grutas, cavidades e fundos profundos. Profundidade: 3 a 300 m. Comprimento máximo: 65 cm. Alimenta-se de invertebrados e peixes. Localiza as presas com os seus apêndices sensoriais em forma de garfo. Atividade noturna.



Lesma-do-mar



Hypselodoris picta (Schultz in Philippi, 1836)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 50 m. Comprimento máximo: 13 cm. Alimenta-se de esponjas. Na altura da reprodução, entre Maio e Junho, agrupam-se aos pares. Atividade noturna e diurnal.


Tainha


Liza aurata (Risso, 1810)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 30 m. Comprimento máximo: 75 cm. Alimenta-se de algas, invertebrados e detritos. Gregária. Atividade diurna e noturna.



Moreão



Gymnothorax maderensis (Johnson, 1862)

Grutas, cavidades, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 300 m. Comprimento máximo: 100 cm. Alimenta-se de caranguejos e moluscos. Compartilha ocasionalmente o seu refúgio com a moreia preta. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Moreia pintada



Muraena helena (Linnaeus, 1758)

Grutas, cavidades, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 800 m. Comprimento máximo: 150 cm. Alimenta-se de peixes, caranguejos e polvos. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Goraz



Pagellus bogaraveo (Brünnich, 1768)

Vários tipos de fundos. Profundidade: 5 a 700 m. Comprimento máximo: 70 cm. Omnívoro, alimenta-se principalmente de crustáceos, moluscos, anelídeos e peixes. Inicialmente macho, torna-se fêmea aos 20-30 cm de comprimento. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Congro



Conger conger (Linnaeus, 1758)

Grutas, cavidades, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 2 a 800 m. Comprimento máximo: 300 cm. Alimenta-se de crustáceos, cefalópodes e peixes. Reproduzem-se uma vez na vida produzindo entre 3 a 8 milhões de ovos. Maturidade sexual: 5 a 15 anos. Atividade diurna e noturna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Garoupa



Serranus atricauda (Günther, 1874)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 3 a 350 m. Comprimento máximo: 45 cm. Alimenta-se invertebrados bentónicos e peixes. Hermafrodita em simultâneo. Territorial. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Badejo



Mycteroperca fusca (Lowe, 1838)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo: 80 cm. Predador voraz de pequenos peixes. Podem ser observados indivíduos de cor amarela. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Em Perigo.



Castanheta preta



Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)

Fundos rochosos e mistos. Profundidade: 0 a 50 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de invertebrados. Territoriais. Os machos cuidam da postura até à eclosão. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Truta verde



Symphodus trutta (Lowe, 1834)

Fundos rochosos e pradarias marinhas. Profundidade: 0 a 30 m. Comprimento máximo: 20 cm. Alimenta-se de invertebrados. Dimorfismo sexual. Os machos constroem ninhos e trazem as fêmeas para colocarem os ovos. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Bodião



Sparisoma cretense (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e pradarias marinhas. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 71 cm. Alimenta-se de algas, plantas marinhas e invertebrados. Dimorfismo sexual. À noite dormem junto ao fundo. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Castanheta baia



Chromis limbata (Valenciennes, 1833)

Fundos rochosos. Profundidade: 0 a 150 m geralmente até 30 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de plâncton e vertebrados. Territoriais. No período de reprodução os machos adquirem tom violeta e ajudam as parceiras cuidando dos ovos. Atividade diurna.



Peixe verde



Thalassoma pavo (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos. Profundidade: 0 a 50 m. O comprimento máximo: 25 cm. Alimenta-se de invertebrados. Dimorfismo sexual. À noite refugiam-se. Actuam como limpadores de outras espécies. Atividade diurna.



Peixe-cão



Bodianus scrofa (Valenciennes, 1839)

Fendas, grutas e cavidades rochosas. Profundidade: 5 a 150 m. Comprimento máximo 70 cm. Alimenta-se de invertebrados. Dimorfismo sexual. Vivem solitários ou com um parceiro do sexo oposto. Atividade diurna.



Ouriço-do-mar de espinhos compridos



Diadema antillarum (Philippi, 1845)

Fundos rochosos, faixa de algas entre outros. Profundidade: 0 a 400 m. Comprimento máximo: 12 cm. É um herbívoro voraz, capaz de deixar as rochas desprovidas de cobertura algal. Atividade noturna.


Cavala


Scomber colias (Gmelin, 1789)

Águas livres ou profundas. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 52 cm. Alimenta-se de plâncton e de pequenos peixes. Atividade noturna e diurna.


Estrela-do-mar escavadora


Astropecten aranciacus (Linnaeus, 1758)

Pradarias marinhas e fundos arenosos. Profundidade: 5 a 180 m. Comprimento máximo: 55 cm. Alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados e peixes. Atividade noturna.


Encharéu

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Pseudocaranx dentex (Bloch & Schneider, 1801)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo: 120 cm. Alimenta-se de pequenos peixes e rasteia pelos fundos à procura de invertebrados. Atividade diurna.



Chicharro



Trachurus trachurus (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de crustáceos, cefalópodes e peixes. Coloca até 140.000 ovos por postura. Atividade diurna e noturna.



Polvo comum



Octopus vulgaris

Grutas, cavidades e fundos mistos, entre outros. Profundidade 0 a 200 m. Comprimento máximo: 150 cm. Alimenta-se de crustáceos e peixes. Vive em cavidades as quais abandona para caçar. Vive apenas 2 anos. Atividade noturna e diurna.



Ouriço-do-mar



Paracentrotus lividus (Lamarck, 1816)

Fundos rochosos, faixa de algas e entre marés. Profundidade 0 a 50 m. Comprimento máximo: 7 cm. É um animal herbívoro que se alimenta de algas. Hábitos gregários. Atividade noturna e diurna.


Estrela-do-mar verde


Marthasterias glacialis (Linnaeus, 1758)

Entre marés, faixa de algas, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo 80 cm. Alimenta-se de ouriços, moluscos e até de peixes. Atividade noturna e diurna.



Estrela dourada



Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816)

Fundos rochosos e faixa de algas, entre outros. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 30 cm. Alimenta-se de invertebrados, e as maiores podem também comer ouriços-do-mar. Muito activa, desloca-se com rapidez. Atividade noturna e diurna.



Anémona-do-mar



Anemonia viridis (Forskål, 1775)

Fundos rochosos, faixa de algas e entre marés. Profundidade: +1 a 20 m. Comprimento máximo: 10 cm. Alimenta-se de matéria orgânica filtrada e de animais capturados com seus tentáculos. Resistente à dessecação. Atividade noturna e diurna.



Peixe carneiro



Scorpaena scrofa (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos e arenosos. Profundidade: 5 a 400 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Indivíduos solitários e de carácter sedentário. Atividade diurna e noturna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Cherne



Polyprion americanus (Bloch & Schneider, 1801)

Grutas e destroços de navios a grandes profundidades. Profundidade: 40 a 600 m. Comprimento máximo: 120 cm. Alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Indivíduos solitários. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Dados Insuficientes.



Riscado



Parapristipoma octolineatum (Valenciennes, 1833)

Fundos rochosos, arenosos e grutas. Profundidade: 5 a 150 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de pequenos invertebrados. Podem formar grupos densos de dezenas de indivíduos. Atividade diurna e noturna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Sapinho



Sphoeroides marmoratus (Lowe, 1838)

Fundos rochosos e arenosos. Profundidade: 1 a 350 m. Comprimento máximo: 20 cm. Alimenta-se de crustáceos, moluscos, vermes e algas. Quando ameaçado aumenta de volume enchendo-se de água. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Facaio



Trachinotus ovatus (Linnaeus, 1758)

Fundos arenosos em zonas de ressaca. Profundidade: 0 a 20 m. Comprimento máximo: 70 cm. Alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixes. Formam cardumes abertos e de número variável. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Peixe porco



Balistes capriscus (Gmelin, 1789)

Fundos rochosos e arenosos. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 60 cm. Alimenta-se de equinodermes e moluscos. Tem as mandíbulas fortes, as quais usa para furar as conchas. Solitário embora por vezes forma grupos. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Cavaco



Scyllarides latus (Latreille, 1802)

Faixa de algas, grutas e cavidades. Profundidade: 4 a 100 m. Comprimento máximo: 45 cm. Alimenta-se de invertebrados e de carne putrefacta. Usa camuflagem para protecção. Migração vertical relacionada com a reprodução. Atividade noturna.


Santola


Maja brachydactyla (Balss, 1922)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 90 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de algas, sendo também um carnívoro macrófago. Atividade noturna.



Buzina



Charonia lampas (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 700 m. Comprimento máximo: 32 cm. Alimenta-se de equinodermes e de outros invertebrados. As fêmeas guardam a postura, em forma de cápsulas, que aderem às rochas durante várias semanas. Atividade noturna.



Choco



Sepia officinalis (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos, arenosos entre outros. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo: 50 cm. Alimenta-se de moluscos, pequenos crustáceos e peixes. Vive até 2 anos. Possui a habilidade de mudar de cor e textura alterando os padrões de acordo com o meio que a rodeia. Atividade diurna e noturna.



Mero



Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)

Fundos profundos, grutas e cavidades, entre outros. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo: 160 cm. Alimenta-se de crustáceos, peixes e cefalópodes. Vive até aos 50 anos. Territorial e sedentário com fidelidade ao seu esconderijo. Atividade diurna.



Badejo



Mycteroperca fusca (Lowe, 1838)

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 200 m. Comprimento máximo: 80 cm. Predador voraz de pequenos peixes. Podem ser observados indivíduos de cor amarela. Atividade diurna.



Raia-da-Madeira



Raja maderensis (Lowe, 1838)

Fundos arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 500 m. Comprimento máximo: 85 cm. Alimenta-se de artrópodes, moluscos e peixes. Sexos separados, fertilização interna e ovípara. Enterra-se na areia para passar despercebida. Atividade diurna.



Ratão comum



Dasyatis pastinaca (Linnaeus, 1758)

Cavidades, fundos arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 250 m. Comprimento máximo: 250 cm. Alimenta-se de peixes, crustáceos e cefalópodes. Sexos separados, fertilização interna e ovovivípara. Enterra-se na areia. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Dados Insuficientes.



Ratão-águia



Myliobatis aquila (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 300 m. Comprimento máximo: 180 cm. Alimenta-se de moluscos, crustáceos e vermes. Sexos separados, fertilização interna e ovovivípara. Atividade diurna e noturna. Estatuto de Conservação: Dados Insuficientes.



Caneja



Mustelus mustelus (Linnaeus, 1758)

Fundos rochosos, arenosos e profundos. Profundidade: 5 a 400 m. Comprimento máximo: 200 cm. Alimenta-se peixes e invertebrados. Sexos separados, fertilização interna e vivípara. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Vulnerável.



Tremedeira



Torpedo marmorata (Risso, 1810)

Cavidades, fundos arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 100 cm. Alimenta-se de invertebrados e peixes. Sexos separados, fertilização interna e vivípara. Liberta descargas eléctricas entre os 100 e os 200 volts. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Dados Insuficientes.



Pargo



Pargo

Fundos rochosos e arenosos, entre outros. Profundidade: 0 a 300 m. Comprimento máximo: 55 cm. Alimenta-se de algas e pequenos invertebrados. Gregário. Atividade diurna. Estatuto de Conservação: Não Avaliado.



Raia-borboleta



Gymnura altavela (Linnaeus, 1758)

Fundos arenosos e profundos. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 210 cm. Alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixes. Sexos separados, fertilização interna e ovovivípara. Enterra-se na areia. Atividade noturna. Estatuto de Conservação: Vulnerável.



Afonsinho da costa



Apogon imberbis (Linnaeus, 1758)

Grutas, cavidades, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 100 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de plâncton. O macho incuba os ovos na boca, durante este período não come. Atividade noturna.



Cavaco-anão



Scyllarus arctus (Linnaeus, 1758)

Entre marés, faixa de algas, fundos rochosos, grutas e cavidades. Profundidade 1,5 a 65 m. Comprimento máximo 15,5 cm. Alimenta-se de pequenos moluscos e vermes. Usa camuflagem para protecção. Atividade noturna.



Camarão limpador



Lysmata seticaudata (Risso, 1816)

rochosos, grutas e cavidades. Profundidade 0 a 50 m. Comprimento máximo 7 cm. Alimenta-se de parasitas e restos de comida que retira aos peixes. Muda o padrão consoante dia ou noite. Atividade noturna.



Eremita



Pagurus anachoretus (Risso, 1827)

Faixa de algas, fundos rochosos e arenosos. Profundidade: 0 a 400 m. Comprimento máximo: 4 cm. Alimenta-se de restos de origem animal ou vegetal. Vive refugiado em conchas de moluscos. Atividade diurna e noturna.


Lapa concha


Haliotis tuberculata (Linnaeus, 1758)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade 0 a 25 m. Comprimento máximo: 7 cm. Alimenta-se de algas com preferência pelas vermelhas. Atividade noturna.



Coral árvore



Dendrophyllia ramea (Linnaeus, 1758)

Fundos profundos, grutas e cavidades. Profundidade 25 a 150 m. Comprimento máximo: 150 cm Alimenta-se filtrando matéria orgânica da água. Adaptada a ambientes profundos com pouca luz. Atividade noturna e diurna.



Rascasso



Scorpaena maderensis (Valenciennes, 1833)

Faixa de algas, cavidades e fundos rochosos. Profundidade: 0 a 60 m. Comprimento máximo: 15 cm. Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes. Possui espinhos da barbatana dorsal associados a glândulas venenosas. Atividade noturna e diurna.


Camarão limpador ou listado


Lysmata grabhami (Gordon, 1953)

Fundos rochosos, grutas e cavidades. Profundidade: 3 a 30 m. Comprimento máximo: 7 cm Alimenta-se de parasitas e restos que retira dos peixes. Hermafrodita. Atividade noturna e diurna.



Lapa



Patella sp. (Linnaeus, 1758)

Entre marés, faixa de algas e fundos rochosos. Profundidade: +1 a 20 m. Comprimento máximo: 11 cm. Espécie herbívora que se alimenta do tapete de algas que cobrem as zonas onde habita. Atividade noturna e diurna.



Moreão



Gymnothorax maderensis (Johnson, 1862)

Grutas, cavidades, fundos rochosos e profundos. Profundidade: 0 a 300 m. Comprimento máximo: 100 cm. Alimenta-se de caranguejos e moluscos. Compartilha ocasionalmente o seu refúgio com a moreia preta. Atividade noturna.



Moreia preta



Muraena augusti (Kaup, 1856)

Vários tipos de fundos. Profundidade 0 a 250 m. Comprimento máximo: 100 cm. Alimenta-se de peixes, caranguejos e de polvos. Compartilha ocasionalmente o seu refúgio com outras espécies de moreias. Atividade noturna.



Camarão das poças



Palaemon elegans (Rathke, 1837)

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